Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith

Informações da avaliação de risco de extinção

Informações sobre a espécie

Notas Taxonômicas

Anaxagorea dolichocarpa é a espécie neotropical de Annonaceaemais comum e bem distribuída (Pontes et al., 2004). Nomes populares: "aratiaeum-brabo" e "paixinho" (Maas et al., 2012).

Dados populacionais

Na região de Iguaraçu, PE, Braun (2010) relatou que aespécie é abundante podendo chegar a 300 ind./ha. Saraiva et al. (2011)registraram 102 indivíduos em um levantamento florístico de uma área devegetação ripária no município de Mãe do Rio, Pará. Azevedo et al. (2008) encontraram101 indivíduos em Vitória do Jari, AP. Lopes et al. (2002) registraram sete indivíduos DA: de 13,7 ind./ha no Parque Estadual do Rio Doce, MG. Na Restinga daMarambaia, RJ, Souza et al. (2008) registraram 37 indivíduos.

Distribuição

Espécie de ampla distribuição, ocorre nos Estados doAmapá, Pará, Amazonas, Acre, Rondônia, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro (Maas et al., 2012).

Ecologia

Árvore com até 15 mde alt. Ramos acinzentados. Folhas com pecíolo sulcado, retorcido; lâminaoblongo-lanceolada ou oblonga, cartácea, na face ventral, tricomas esparsos, estrelados,ferrugíneos, na face dorsal, principalmente na base e na nervura principal.Flores solitárias, axilares, ou inflorescências com duas a quatro flores. Flor com pétalascarnosas de coloração creme com base interna rosa a escarlate. Frutoapocárpico; carpídios com deiscência explosiva (Maas et al., 2001; Pontes etal., 2004; Braun, 2010). Espécie terricola, monoclina (Lobão, com. pess.). Floraçãoe frutificação ao longo do ano com pico de floração no mês de novembro efrutificação nos meses de janeiro e março. As árvores em estados reprodutivos podem ser encontradas entre 2 e 11,5 m de altura e DAP entre 1,2 centímetros (tamanho mínimo observado para a produção de botões) a 7,5 centímetros (Braun, 2010). Ocorre em Floresta Ombrófila Montana, Floresta Estacional Montana (Rodal et al., 2005); próxima a riachos e em encostas íngremes (Braun, 2010).